Guia de Compras

Medidor de Glicemia

27 setembro 2021

Quando for comprar o seu Kit de Medição de Glicemia, fique de olho nos seguintes aspectos:

  • Registro na ANVISA: verifique com o vendedor a presença do Registro na ANVISA (Ministério da Saúde).
  • Data de validade: verifique a data de validade do kit, principalmente das fitas-teste. ATENÇÃO: alguns kits apresentam mais de uma validade e TODAS devem estar vigentes.
  • Custo-benefício: avalie o custo dos demais consumíveis (tiras-teste e lancetas) pois você precisará comprá-los para continuar utilizando o seu medidor de glicemia (reposição). O preço do kit pode ser barato mas os preços dos consumíveis avulsos podem não compensar!
  • Custo das tiras-teste: avalie o custo-benefício das tiras, principalmente quando se faz muitos testes durante o dia. Compre a quantidade suficiente para consumo até a data de validade. Jamais as use vencidas!
  • Solução Controle: a maioria dos kits de glicemia disponíveis no mercado não vem com “solução controle”, apesar dos manuais possuírem instruções de como utilizá-la. Ela serve para calibrar o equipamento, antes do teste glicêmico, e garantir a medição correta, caso o aparelho esteja descalibrado. A solução controle pode ser comprada avulsa ou solicitada ao SAC de algumas empresas.
  • Promoções: verifique sempre a data de validade dos kits e fitas-teste promocionais.
  • Caixas avariadas: evite comprar caixas de kits que estiverem amassadas, molhadas ou abertas.
  • Manual do Usuário: verifique se é de fácil compreensão e possui ilustrações claras de como manusear o aparelho e acessórios.
  • Frequência de medições: se for usar várias vezes ao dia, opte por equipamentos mais resistentes, com boa memória e bateria.
  • Portabilidade: caso precise transportar o medidor, opte pelos menores, portáteis com estojo para armazenar as tiras, lancetas e caneta lancetadora.
  • Tamanho da amostra: quanto menor a quantidade de sangue necessária para realizar o teste, mais confortável será a punção, mais higiênico e seguro será o controle.
  • Memória de resultados: avalie a necessidade de armazenamento dos resultados para discussão com seu médico e escolha um medidor que tenha uma boa capacidade de armazenamento de dados.
  • Codificação: todos os modelos que analisamos não possuíam necessidade de codificação. Entretanto, alguns aparelhos disponíveis no mercado necessitam codificação manual, ou seja, é preciso inserir um código ou chip a cada troca do lote de tiras para o aparelho efetuar a leitura correta. Avalie se é o caso do seu aparelho e siga as instruções de uso.
  • Consciência ambiental: algumas marcas oferecem como “brinde” o aparelho de glicemia na compra das fitas-teste. Avalie a real necessidade em adquirir mais um aparelho para evitar geração de lixo eletrônico. Se o custo-benefício compensar, doe o aparelho para alguém que esteja precisando!

Cuidados Básicos

  • Auto-monitoramento: siga as orientações do seu médico, pois é ele quem deve dizer os horários das medições e como proceder diante cada resultado.
  • Antes da medição: lave e seque bem as mãos. Sujeira, restos de comida e umidade podem interferir no resultado.
  • Durante a Medição: siga as orientações do Manual do Usuário que mostra como manusear corretamente o aparelho e acessórios.
  • Após a Medição:
    • Armazenamento: guarde seu kit em locais arejados, com pouca umidade e sem exposição ao sol. ATENÇÃO: tiras que foram expostas à temperatura ou umidade inadequadas podem alterar os resultados. Siga as instruções dos manuais.
    • Descarte: as tiras-teste a lancetas corretamente conforme instruções contidas no manual do usuário.